quarta-feira, 28 de março de 2012

A Guerra de Tróia

CENA 1

A lenda afirma que o Rei de Tróia, Príamo, e sua esposa Hécuba, iriam ter um filho. Mas, quando foi ao Oráculo, Príamos ficou sabendo que seu filho iria destruir o reino, e por isso decidiu matá-lo ou dá-lo para alguém criar. Assim, quando Páris nasceu, foi entregue a um casal de pastores, e foi criado como pastor...


CENA 2

Em Esparta, reinava o Rei Tíndaro. Sua filha adotiva Helena (filha de Zeus e Leda) estava em idade de casar, e tinha vários pretendentes. Ulisses propôs que ela escolhesse um deles, e os outros jurariam fidelidade ao escolhido. Assim, ela escolheu Menelau, que tornou-se sucessor de Tíndaro.


CENA 3

Tétis ia se casar com Peleu, e todos os deuses foram convidados, exceto Éris, a deusa da discórdia. Para se vingar, ela entrou no local da festa, e colocou na mesa uma maçã de ouro, onde estava escrito À mais bela.  As deusas Hera, Afrodite e Atena reivindicaram a maçã (o pomo da discórdia). Zeus ordenou que as três viessem à Terra, para que o mortal mais belo escolhesse qual a deusa mais bela. O mortal era Páris.


CENA 4

Páris estava sentado embaixo de uma árvore, quando quatro deuses surgiram diante dele: Hermes (o mensageiro dos deuses), Hera (deusa do lar e esposa de Zeus), Afrodite (deusa da beleza) e Atena (deusa da sabedoria). Disseram a ele que teria que escolher a mais bela entre as três. Hera lhe prometeu riquezas, caso fosse escolhida. Afrodite lhe prometeu o amor da mais bela mulher e Atena lhe prometeu sabedoria. Páris pensou muito, e escolheu Afrodite. Em troca, ela lhe disse que procurasse saber a verdade sobre sua vida, pois ele não era filho de pastores...


CENA 5

Páris perguntou aos seus pais sobre a sua verdadeira história, e descobriu que era filho do Rei Príamo. Decidido, foi procurá-lo e foi muito bem recebido (seu pai estava arrependido de tê-lo abandonado). Assim, foi morar no palácio e logo foi enviado a Esparta, para fazer amizade com o novo rei (o Rei Tíndaro havia morrido). Mas lá chegando, encontrou Helena (Menelau estava fora). Enfeitiçados por Afrodite, Páris e Helena se apaixonaram e fugiram para Troia. Menelau cobrou a fidelidade dos outros príncipes gregos, e declarou guerra a Troia. Foi o início da Guerra de Troia, que durou dez anos...


ATIVIDADE

- Após ler a lenda da Guerra de Troia, responda as questões abaixo:

1) Os cinco deuses e deusas abaixo aparecem na lenda. Cite os nomes deles, da esquerda para a direita:


2) A obra da cena 4 foi pintada por Jacques-Clement Wagrez (1846/1908). Muitos artistas, como ele, pintaram cenas mitológicas. Clique no link abaixo, e você verá o quadro O Nascimento de Venus (1485), de Sandro Botticelli (1445/1510). Descreva a obra:


3) Retire da música Mulher Nova Bonita e Carinhosa (Amelinha, 1982), o trecho que descreve a Guerra de Troia:



Texto 6 - Segundos Anos

A Revolução Industrial

Segundo Karl Marx (1818/1883), existem seis modos de produção: primitivo, asiático, escravista, feudal, capitalista e socialista.

1) Primitivo: foi desenvolvido na Pré-História, quando o homem ainda não produzia seu próprio alimento, eram nômadescaçavampescavam e colhiam e dividiam os alimentos entre sua tribo.



2) Asiático: que teria início em 2500 a.C., na Idade Antiga (Antiguidade), caracteriza os primeiros Estados surgidos no Crescente FértilÍndia e China. A agricultura, base da economia desses Estados, era praticada por comunidades de camponeses presos à terra, que não podiam abandonar seu local de trabalho e viviam submetidos a um regime de trabalho compulsório. Na verdade, esses camponeses (ou aldeões) tinham acesso à coletividade das terras de sua comunidade, ou seja, pelo fato de pertencerem a tal comunidade, eles tinham o direito e o dever de cultivar as terras desta.



3) Escravista: surgiu na Grécia clássica, e posteriormente, com sua dominação e assimilação por Roma, foi o modo de produção praticado por todo o Império Romano.
Com o surgimento da propriedade privada, os parentes mais próximos dos chefes dos clãs ficaram com as melhores terras, ficando com as piores terras e marginalizados os parentes mais afastados.
Com o aumento das famílias nobres, eram necessários mais terras e mais gente para trabalhar no cultivo dessas terras. Esse problema era resolvido com guerras de conquista: guerreava-se com povos vizinhos, as terras conquistadas eram repartidas entre os nobres, e o povo derrotado era escravizado. Esses escravos eram propriedades do Estado cedidas aos nobres para o trabalho em suas terras. Um cidadão não-estrangeiro também poderia se tornar escravo de alguém, se adquirisse dessa pessoa uma dívida da qual não pudesse pagar.
Assim, o trabalho passou a ser uma exclusividade dos escravos e dos pequenos camponeses. Então, fica evidente a importância que o trabalho escravo tinha para esses povos, já que ele se tornou a base de suas economias. Para se ter uma idéia dessa importância, basta ressaltar que Atenas chegou ao ponto de ter 20.000 cidadãos, 10.000 metecos (como eram chamados os estrangeiros) e 400.000 escravos, uma média de 20 escravos por cidadão (levando-se em conta que só eram considerados cidadãos os homens adultos não-estrangeiros).


4) Feudal: foi um modo de organização social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis). Tem suas origens na decadência do Império Romano. Predominou na Europa durante a Idade Média.
Segundo o teórico escocês do IluminismoLord Kames, o Feudalismo é geralmente precedido pelo nomadismo e sucedido pelo Capitalismo em certas regiões da Europa. Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei lhes dava. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos feudos e, em troca, recebiam o direito a uma gleba de terra para morar, além da proteção contra ataques bárbaros.



5) Capitalista: é um sistema econômico em que os meios de produção e distribuição são de propriedade privada e com fins lucrativos; decisões sobre ofertademandapreço, distribuição e investimentos não são feitos pelo governo, os lucros são distribuídos para os proprietários que investem em empresas e os salários são pagos aos trabalhadores pelas empresas. É dominante no mundo ocidental desde o final do Feudalismo. O termo capitalismo foi criado e utilizado por socialistas anarquistas (Karl MarxProudhonSombart) no final do século XIX e no início do século XX, para identificar o sistema político-econômico existente na sociedade ocidental quando se referiam a ele em suas críticas, porém, o nome dado pelos idealizadores do sistema político-econômico ocidental, os britânicos John Locke e Adam Smith, dentre outros, já desde o início do século XIX, é Liberalismo.


6) Comunista: é uma ideologia política e socioeconômica, que pretende promover o estabelecimento de uma sociedade igualitáriasem classes sociais e apátrida, baseada na propriedade comum e no controle dos meios de produção e da propriedade em geral. Karl Marx postulou que o Comunismo seria a fase final na sociedade humana, o que seria alcançado através de uma revolução proletária. O "comunismo puro", no sentido marxista refere-se a uma sociedade sem classes, sem Estado e livre de opressão, onde as decisões sobre o que produzir e quais as políticas devem prosseguir são tomadas democraticamente, permitindo que cada membro da sociedade possa participar do processo decisório, tanto na esfera política e econômica da vida.


Meios de Produção

Segundo a teoria marxista, meios de produção são o conjunto formado por meios de trabalho e objetos de trabalho - ou tudo aquilo que medeia a relação entre o trabalho humano e a natureza, no processo de transformação da própria natureza.
  • Os meios de trabalho incluem os instrumentos de produção: instalações prediais (fábricas, armazéns, silos etc), infraestrutura (abastecimento de água, fornecimento de energia, transportes,telecomunicações, etc), máquinas, ferramentas, etc.
  • Os objetos de trabalho são os elementos sobre os quais é aplicado o trabalho humano - recursos naturais (terra, matérias-primas).
Segundo a teoria marxista, a força de trabalho humana e os meios de produção constituem as forças produtivas, as quais, juntamente com as relações de produção (sociais e técnicas), constituem o modo de produção - escravagista, feudal ou capitalista. A cada modo de produção corresponde uma estrutura social - ou seja, um modo de organização da sociedade - e um determinado padrão de relações entre os membros da sociedade.



Trabalho

Pode ser:
1) Artesanato: é tradicionalmente a produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão) possui os meios de produção (sendo o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalha com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento; ou seja, não havendo divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum produto. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante ou aprendiz.

2) Manufatura: é um sistema de fabricação de grande quantidade de produtos de forma padronizada e em série. Neste processo pode ser usado somente as mãos (como era feito antes da Revolução Industrial) ou com a utilização de máquinas como passou a ocorrer após a Revolução Industrial. Aqui, aparece a figura do burguês, que emprega o artesão, é dono da matéria-prima e do produto final.

3) Maquinofatura: é uma atividade econômica surgida na Primeira Revolução Industrial, no fim do século XVIII e início do século XIX, na Inglaterra, e que tem por finalidade transformar matéria-prima em produtos comercializáveis, utilizando para isto força humana, máquinas e energia.
A Revolução Industrial, por sua vez, surgiu da transição do Capitalismo Comercial para o Capitalismo Industrial da segunda metade do século XVIII. Esta Primeira foi baseada em vaporcarvão e ferro, mas a partir de 1860 surge a Segunda Revolução Industrial, empregando aço, energia elétrica e produtos químicos, e simultaneamente o Capitalismo Industrial se tornou Capitalismo Financeiro. A partir de 1970 ocorre a Terceira Revolução Industrial, com o desenvolvimento da informática.


Adam Smith (1723/1790)

Foi um economista e filósofo escocês. Teve como cenário para a sua vida o atribulado Século das Luzes, o século XVIII.
É o pai da economia moderna, e é considerado o mais importante teórico do Liberalismo Econômico. Autor de "Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações" (1776), a sua obra mais conhecida, e que continua sendo usada como referência para gerações de economistas, na qual procurou demonstrar que a riqueza das nações resultava da atuação de indivíduos que, movidos apenas pelo seu próprio interesse (self-interest), promoviam o crescimento econômico e a inovação tecnológica.
Adam Smith ilustrou bem seu pensamento ao afirmar "não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu "auto-interesse".
Assim acreditava que a iniciativa privada deveria agir livremente, com pouca ou nenhuma intervenção governamental. A competição livre entre os diversos fornecedores levaria não só à queda do preço das mercadorias, mas também a constantes inovações tecnológicas, no afã de baratear o custo de produção e vencer os competidores.


Laissez-Faire

Laissez-faire é hoje expressão-símbolo do Liberalismo Econômico, na versão mais pura de Capitalismo de que o mercado deve funcionar livremente, sem interferência. Esta filosofia tornou-se dominante nos Estados Unidos e nos países ricos da Europa durante o final do Século XIX até o início do Século XX.

[editar]Etimologia

É parte da expressão em língua francesa "laissez faire, laissez aller, laissez passer", que significa literalmente "deixai fazer, deixai ir, deixai passar". A sua origem é incertamente atribuída ao comerciante Legendre, que a teria pronunciado numa reunião com Colbert, no final do Século XVII (Que faut-il faire pour vous aider? perguntou ColbertNous laisser faire, teria respondido Legendre). Mas não resta dúvida que o primeiro autor a usar a frase laissez-faire, numa associação clara com sua doutrina, foi o Marquês de Argenson por volta de 1751.
Na sua forma mais completa, laissez faire, laissez passer, le monde va de lui-même (que em português significa "deixem fazer, deixem passar, o mundo vai por si mesmo".




terça-feira, 27 de março de 2012

Texto 6 - Primeiros Anos

Os Gregos - Parte 1

Observe o mapa abaixo:


A Grécia é um país europeu, formado de três partes:



1) Grécia Continental: é a parte do país que se une ao continente europeu;
2) Grécia Peninsular: é a Península do Peloponeso;
3) Grécia Insular: são as ilhas gregas, que ficam no Mar Egeu.

A História da Grécia começa na maior das ilhas gregas, a Ilha de Creta:


Para entendermos a História de creta, vamos conhecer uma lenda grega:

"O deus mais importante dos gregos era Zeus. Apesar dele ser casado com Hera, tinha várias amantes, e uma delas foi Europa. Zeus vira Europa caminhando pela praia, e se transformou num touro branco, a fim de se aproximar dela. Europa achou aquele animal tão lindo, que montou em suas costas e o deixou levá-la até as praias de Creta. Lá, viveram certo tempo, e ela lhe deu três filhos: Minos, Radamanto e Sarpedão. Mais tarde, Zeus voltou para o Monte Olimpo, e Europa se casou com o Rei de Creta, Astério. Ele criou os filhos como se fossem seus. E Minos tornou-se seu herdeiro. Mais tarde, ele se casou com Pasífae. Mas Minos desrespeitou os deuses e, como castigo, Pasífae deu à luz um monstro, com corpo de homem e cabeça de touro: o Minotauro. Minos, envergonhado, pediu a Dédalo que construísse um local, onde ele pusesse seu filho. E Dédalo construiu o labirinto. O Minotauro passou a viver ali, onde se alimentava de carne humana. E essa carne vinha de Atenas. Para acabar com essa situação, o Rei Egeu pediu a seu filho adotivo, Teseu, que acabasse com o monstro (o verdadeiro pai de Teseu era o deus do mar, Poseidon). Ariadne, outra filha de Minos, ajudou Teseu a matar o monstro, mas foi enganada por ele, que prometera desposá-la, mas a deixou abandonada em Naxos. Talvez, como castigo pela mentira, Teseu ainda perdeu o pai, que se jogou no mar, que passou a se chamar Mar Egeu."




Essa lenda explica o início da História dos gregos. Em 1878, o antiquário cretense Minos Kalokairinos deu início às escavações daquele que seria o palácio do Rei Minos. Mas foi em 1900 que o arqueólogo inglês Sir Arthur Evans (1851/1941) fez um trabalho mais sistemático na região, e descobriu algumas coisas interessantes:


A cidade e o palácio de Cnossos eram totalmente confusos, tendo salas de vários tamanhos e formas, parecendo um "labirinto";


O "labyr" (machado de dois gumes) era um dos símbolos do povo que viveu ali, há milhares de anos.


O touro era um animal sagrado para o povo que ali viveu. Isso se comprova pelos afrescos encontrados na ilha, e os "chifres" esculpidos em muitos lugares.

Conclui-se que a lenda do minotauro, afinal, tem um fundo de verdade, e Cnossos foi o "labirinto do minotauro". Por isso, a civilização que ali viveu foi chamada de minóica.


Essa civilização deve ter vivido entre 3000 e 1500 a.C., na Ilha de Creta. Eles plantavam lentilhas e trigo, e criavam bois e cabras. Com o tempo, porém, os cretenses ou minóicos começaram a fazer comércio com outras civilizações (Chipre, Egito, Cíclades). Além de Cnossos, haviam outras vilas, como Malia, Amnisos e Festos:


Pelos afrescos minóicos, podemos notar que eles eram muito ligados ao mar:


Também gostavam de esportes:


E a mulher tinha importância:


Os afrescos minóicos eram muito coloridos:


O trono minóico é considerado o primeiro trono europeu:


Quando os hicsos e outros povos invadiram o Egito e o Oriente Médio, os cretenses começaram a fazer mais comércio com a Europa e, consequentemente, houve uma troca de culturas nesse momento, que influenciaria a cultura grega. A escrita dos minóicos foi chamada de Linear A:


Além do touro, os minóicos adoravam uma "deusa das serpentes":


Por volta do Século XVI a.C., o vulcão da Ilha de Tera, vizinha de Creta, sofreu uma erupção. A onda que essa erupção provocou teria devastado as vilas de Creta, que acabaram se tornando presas fáceis para os inimigos. Assim, tempos depois, foi fácil para os micênicos invadir a ilha.


segunda-feira, 19 de março de 2012

Projeto Música do Século

O objetivo do Projeto Música do Século é o de compreender a relação entre História e Música, bem como Música e História.

Sabemos que, no século XX, a música se popularizou, graças ao rádio, ao cinema, à televisão e à Internet. E sabemos que essa música, muitas vez, influenciou a História, como também foi influenciada por ela.

Então, criamos este Projeto, cujo objetivo é o de conhecer músicas, compositores e intérpretes, bem como sua relação com a História.

A primeira fase desse Projeto é dividir as turmas dos terceiros anos em cinco equipes, cada uma com uma etapa do Século XX. Apesar dessas etapas estarem relacionadas à História do Brasil, não descartaremos a música internacional.

Equipe 1 - Período 1900/1930: daremos à esse período o nome de Primórdios. Foi nessa época que surgiu o gramofone e o rádio, sendo que os ritmos da época eram o lundu e o samba, a polca e a valsa, o jazz, o ragtime, o charleston e o swing. Merecem destaque Chiquinha Gonzaga, Zequinha de Abreu, Pixinguinha, Donga, Catulo da Paixão Cearense, Duke Ellington, Enrico Caruso, W.C. Handy e Billy Murray, entre outros.



Endereços Básicos:

http://lisanostalgia1.tripod.com/10smusic.html (sobre os Anos 10)

http://cifrantiga6.blogspot.com.br/2006/05/1859.html  (Músicas - 1859 a 1930)

Equipe 2 - Período 1930/1950: daremos à essa Equipe o nome de Rádio, pois ela retratará a Era de Ouro do Rádio. Nesse período se destacaram Ary Barroso, Lamartine Babo, Noel Rosa, Francisco Alves, Mário Reis, Assis Valente, Herivelto Martins,  Dorival Caymmi, Sílvio Caldas, Orlando Silva, Carmen e Aurora Miranda, Dalva de Oliveira, Aracy de Almeida e as Rainhas do Rádio (Emilinha Borba, Marlene, Irmãs Batista), entre outros. Além disso, temos, nessa época: Bing Crosby, Cole Porter, Louis Armstrong, Glenn Miller, Billie Holiday, Jimmy e Tommy Dorsey, Nat "King" Cole, Frank Sinatra, entre outros.



Endereços Básicos:

http://www.angelfire.com/retro/lisawebworld/30smusic.html (sobre os Anos 30)

http://nostalgiacafe.proboards.com/index.cgi?board=1940s&action=display&thread=146#songs4044 (Música dos Anos 40)

http://cifrantiga6.blogspot.com.br/2006/05/1930.html (Música Brasileira dos Anos 30 em diante)

Equipe 3 - Período 1950/1960: os Anos 50 e 60 marcaram a presença do Jovem na música. Assim, destacamos a presença da televisão, e de ritmos novos: Rock'n'Roll, Bossa Nova, Jovem Guarda e Tropicália, além do Movimento Flower Power e Woodstock. A presença da guitarra elétrica e o surgimento de grandes bandas. Nomes da época: João Gilberto, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Nara Leão, Jair Rodrigues, Elis Regina, Nara Leão, Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Wanderlea, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia, Os Mutantes, Geraldo Vandré, Luis Gonzaga. E, no cenário internacional: Elvis Presley, The Platters, Paul Anka, Beatles, Rolling Stones, Jimmy Hendrix, Janis Joplin, Bob Dylan e Ray Charles, Simon & Garfunkel, entre outros.



Endereços Básicos:

http://nostalgiacafe.proboards.com/index.cgi?board=1950s&action=display&thread=145#songs5054  (Música dos Anos 50)

http://cifrantiga6.blogspot.com.br/2006/05/1950.html (Música dos Anos 50 em diante)

Equipe 4 - Período 1970/1980: os anos 80 representaram, no Brasil, a música brega (Anos 70) e o Rock Nacional, além de outros ritmos que vieram de fora: Reggae e Discotheque, além da Lambada e do Axé (Anos 80). Merecem destaque Secos & Molhados, Roberto Carlos, Fagner, Fafá de Belém, Os Novos Baianos, Odair José, Gretchen, Perla, Sidney Magal, Blitz, Roupa Nova, Paralamas do Sucesso, Kid Abelha, Titãs, Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Chitãozinho e Xororó, Sérgio Reys, Rita Lee, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Kaoma, Margareth Menezes, Banda Reflexu's, Ritchie, Barão Vermelho (Cazuza), Alcione, Beth Carvalho, Paulinho da Viola, Gonzaguinha e outros. E a nível internacional, Diana Ross, Donna Summer, The Carpenters, ABBA, Elton John, Bee Gees, Gloria Gaynor, as bandas U2, Duran Duran, A-Ha, Queen (Freddy Mercury), Heavy Metal Bands, Jacksons Five (Michael Jackson), Madonna, Tina Turner, Cindy Lauper, Culture Club (Boy George), Band Aid, Life For Africa (We Are The World), Bob Marley, The Smiths, The Doors, e outros. É a Era dos Clipes e da MTV.





Endereços Básicos:

http://nostalgiacafe.proboards.com/index.cgi?board=1970s&action=display&thread=198 (Músicas Anos 70)

http://nostalgiacafe.proboards.com/index.cgi?board=1980s&action=display&thread=138 (MTV)

http://www.youtube.com/view_play_list?p=5668B3F98FA3E0EA (Músicas Anos 80)

http://cifrantiga2.blogspot.com.br/2007/07/sucessos-de-1970.html (Músicas Anos 70 em diante)

Equipe 5 - Período 1990/2010 - é a Atualidade, com todo o seu ecletismo, e o advento da Internet, da Pirataria, dos MP3, MP4, Itunes. É a época em que despontaram os sertanejos (Leandro & Leonardo, Daniel, Zezé Di Camargo & Luciano, Sertanejo Universitário, Luan Santana, Michel Teló), os baianos (Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Claudia Leite, Pitty, Asa de Águia, Chiclete Com Banana), MPB e Rock (Cássia Eller, Adriana Calcanhoto,  Marisa Monte, Fernanda Takai, Ana Carolina, etc), Samba e Pagode (Zeca Pagodinho, Raça Negra, Negritude Junior, Casuarina, etc.), e outros (Funk, Hip Hop, Marcelo D2, Cidade Negra, Teatro Mágico, etc.), além dos internacionais (Roxette, Nirvana, Amy Winehouse, Britney Spears, Christina Aguilera, Beyonce, Rihanna, Robbie Williams, Sinead O'Connor, Linkin Park, Whitney Huston e muitos outros).



Endereços Básicos:

http://nostalgiacafe.proboards.com/index.cgi?board=1990s&action=display&thread=71 (Músicas dos Anos 90)


quarta-feira, 14 de março de 2012

Texto 5 - Terceiros Anos

A Era Vitoriana

No Século XIX (1801/1900), o Reino Unido era a nação mais poderosa do mundo. O Capitalismo Industrial "forçou" os ingleses a dominar inúmeros territórios, como a Índia, o Canadá, a África do Sul e a Austrália. Em outras nações, como o Brasil, os ingleses exerciam grande poder influenciando, por exemplo, conflitos como a Guerra do Paraguai (1864/1870). Abaixo, o Império Britânico em 1886:


Vamos retroceder um pouco, no tempo, para compreendermos como isso aconteceu: em 1689 (Século XVII), o Parlamento Inglês fez com que Guilherme de Orange (1650/1702), da Escócia, assumisse o poder. Ele era casado com Maria II (1662/1694), filha do Rei Jaime II (1633/1701). Esse acontecimento foi chamado de Revolução Gloriosa, e marcou a criação de uma Monarquia Parlamentarista, no Reino Unido. Dessa maneira, o Rei teria que obedecer a Lei, e o Parlamento passou a ter mais poder. Abaixo, Guilherme III:


Maria II morreu em 1694, Jaime II morreu em 1701 e Guilherme III morreu em 1702. O trono inglês foi ocupado por Ana I (1665/1714), irmã de Maria II e filha de Jaime II. Ela levou o Reino Unido a lutar na Guerra da Sucessão Espanhola (1702/1714), tentando evitar que Filipe V (1683/1746), neto de Luis XIV (1638/1715), assumisse o poder na Espanha. Se isso acontecesse, a Espanha seria a mais poderosa nação do mundo. O Rei conseguiu assumir o trono espanhol, mas a Espanha começou a perder poder, nessa época. Foi no Governo de Ana I (abaixo), que a Escócia e a Inglaterra se uniram (1707), formando o Reino da Grã-Bretanha, e a Guiana Inglesa foi conquistada (1710).


Ana I não teve herdeiros, e foi sucedida por Jorge I (1660/1727), um parente distante, Duque de Hanôver (atual Alemanha). Assim, a partir de 1714, o Reino passou a ser governado por um alemão (abaixo):


Com a morte de Jorge I, em 1727, sucedeu-lhe seu filho, Jorge II (1683/1760). Seu filho e herdeiro, Frederico, Príncipe de Gales (1707/1751), morreu antes que ele. Assim, quando morreu, Jorge II foi sucedido por seu neto, Jorge III (1738/1820). Abaixo, Jorge II:


Jorge III era chamado de O Louco, porque era mentalmente instável (existe um filme, chamado As Loucuras do Rei George - 1994 - que trata desse assunto). Seu herdeiro seria seu filho, Jorge IV (1762/1830). Como Jorge III estava mentalmente incapacitado, Jorge IV era o Regente e Sucessor, assim como sua filha Carlota (1796/1817) seria sua sucessora. Mas ela morreu em 1817, no parto, e o bebê foi um natimorto. Assim, havia um problema: se Jorge III e Jorge IV morressem, quem seria o sucessor? Abaixo, Jorge III:


Os sete filhos de Jorge III (incluindo agora, Jorge IV), não tinham filhos. Assim, dois deles abandonaram suas esposas e casaram novamente, a fim de gerar herdeiros para o trono. Enquanto isso, Jorge III morreu, em 1820. Abaixo, Jorge IV:


Jorge IV reinou durante 10 anos, de 1820 até a sua morte, em 1830. Quando morreu, foi sucedido por seu irmão mais novo, Guilherme IV (1765/1837). Mas ele governou apenas 7 anos, e também morreu. Abaixo, Guilherme IV:


Sua sucessora foi sua sobrinha, Alexandrina Vitória (1819/1901). Ela era filha do Duque de Kent, Eduardo Augusto (1767/1820) e da Duquesa de Kent, Maria Vitória (1786/1861). Vitória nasceu no mesmo ano em que seu avô, Jorge III, morreu. Quando tinha 10 anos, foi seu tio Jorge IV quem morreu. E quando tinha 17, foi seu outro tio, Guilherme IV. E, com 17 anos, ela era a nova Rainha do Reino Unido:


O Reinado de Vitória (1837/1901), foi chamado de Era Vitoriana. Sua infância foi melancólica, pois seu pai morreu quando ela tinha 1 ano, e sua mãe a educou afastada de tudo e de todos, "protegendo-a" de "más influências" e "indecências". Quando assumiu o trono inglês, Vitória teve que abdicar ao Reino de Hanôver, pois a lei proibia que mulheres assumissem aquele trono. Uma vez Rainha, Vitória foi a primeira soberana a morar no Palácio de Buckingham:


Em 1840, Vitória se casou com o Príncipe Alberto (1819/1861), seu primo. Nesse mesmo ano, nasceu a primeira filha do casal, também chamada Vitória (1840/1901). E em 1841, nasceu o herdeiro do trono, Eduardo VII (1841/1910). Abaixo, uma fotografia mostrando o casal real, Vitoria e Alberto:


O casal ainda teve mais sete filhos e filhas, num total de nove. Em 1858, sua filha mais velha, Vitória, se casou com Frederico Guilherme da Prússia (1831/1888), e em 1859 nascia o primeiro neto da Rainha, o futuro Kaiser Guilherme II da Alemanha (1859/1941). Abaixo, Vitória em 1860:


Um ano após essa foto, Vitória teve duas tragédias em sua vida: a morte da mãe (março) e do marido (dezembro). Alberto tinha ido até Cambridge, discutir com o filho e sucessor Eduardo, pois ele estava tendo um caso com uma atriz irlandesa. Quando morreu, Vitória acusou o filho pela morte do pai, e passou a usar luto até a sua morte, sendo chamada de "A Viúva de Windsor". Ela começou a aparecer cada vez menos em público, e contratou um criado escocês, John Brown. Houveram rumores de que ela teria se casado com ele em segredo (há um filme com esse tema, Mrs. Brown, de 1997). Abaixo, Vitória em 1870:


Em 1876, o Primeiro-Ministro Benjamin Disraeli (1804/1881) conseguiu que o Parlamento declarasse Vitória Imperadora da Índia. Ele era claramente expansionista, e Vitória apoiava isso nele. Assim, percebemos que uma das características da Era Vitoriana foi o aumento do Império Britânico. Abaixo, Disraeli:


Em 1887, Vitória completou 50 anos de Reinado, e mais de 50 reis e príncipes compareceram aos festejos, demonstrando quando poder ela, e o Reino Unido, tinham:

Em 1897 Vitória completou 60 anos de reinado (e 78 de idade), e todos os líderes das colônias vieram, para o Jubileu de Diamantes:


Em 1901 Vitória morreu, tendo seu filho Eduardo VII, e seu neto, o Kaiser Guilherme II, ao seu lado.

Legado

Ao longo do reinado de Vitória, o estabelecimento gradual de uma monarquia constitucional moderna no Reino Unido continuou. As reformas no sistema de votos aumentou o poder do parlamento, prejudicando nobres e a monarquia. Em 1867, Walter Bagehot escreveu que o monarca apenas mantinha "o direito de ser consultado, o direito de encorajar e o direito de avisar." À medida que a monarquia de Vitória se tornava mais simbólica que política, começou a dar cada vez mais importância à moralidade e aos valores familiares, ao contrário dos escândalos sexuais, financeiros e pessoais que tinham sido associados com os membros anteriores da Casa de Hanôver, que tinham desacreditado a monarquia. O conceito de "monarquia familiar", com o qual as classes médias se podiam identificar, foi fortalecido. 


Vitória e Alberto tiveram 42 netos, e muitas das casas reais da Europa derivam deles. Por isso ela foi chamada de "a avó da Europa". E ela foi a primeira monarca inglesa a ser fotografada. Além disso, alguns dos avanços do século XIX, como o cinema e a eletricidade, são de sua época. Abaixo, a coroa da Rainha Vitória: