1837
– Início do Reinado da Rainha Vitória, na Inglaterra e,
consequentemente, da Era Vitoriana.
Era
Vitoriana foi
o período no qual a Rainha
Vitória reinou
sobre a Inglaterra, no século XIX, durante 63 anos, de junho de
1837 a janeiro de 1901. Vitória
deu início a uma prolongada etapa de progresso pacífico,
conhecida como
Pax
Britannica,
sustentada pelos ganhos
obtidos
com a difusão do empreendimento colonial
da Inglaterra Imperialista no exterior, e pelo ápice da Revolução
Industrial, que propiciou a criação de novas técnicas
engenhosas. Este avanço
deu impulso ao desenvolvimento de uma camada social média e
ilustrada.
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1838
– Movimento Cartista, na Inglaterra. Ocorre a Sabinada, na Bahia.
O
Cartismo
caracteriza-se
como um movimento social inglês que se iniciou na década
de 30 do
Século
XIX.
Inicialmente fundou-se na luta pela inclusão política da classe
operária, representada pela associação Geral dos Operários de
Londres. Teve como principal base a carta escrita pelos radicais
William
Lovett e
Feargus
O'Connor intitulada
Carta
do Povo,
e enviada ao Parlamento Inglês.
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A
Sabinada
foi
uma revolta autonomista à época do Brasil
Império.
Ocorreu entre 6
de novembro de
1837
e
16
de março de
1838,
na então Província
da
Bahia.
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1839
– Começa
a Guerra
do Ópio
entre
a China
e
a Inglaterra.
As
Guerras
do Ópio,
ou Guerra
Anglo-Chinesa foram
conflitos armados ocorridos entre a Grã-Bretanha
e
a China
nos
anos de 1839-1842
e
1856-1860.
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1840
– Início do Segundo Reinado – D. Pedro II assume o trono, com o
Golpe da Maioridade.
1845
– Fim da Guerra dos Farrapos. Bill
Aberdeen:
Lei que autorizava os navios ingleses a prender ou afundar os navios
negreiros.
Guerra
dos Farrapos ou
Revolução
Farroupilha são
os nomes pelos quais ficou conhecida a revolução
ou
guerra
regional,
de caráter republicano,
contra o governo
imperial do
Brasil,
na
então província
de São Pedro do Rio Grande do Sul,
e
que resultou na declaração de independência da província
como
estado republicano, dando origem à República
Rio-Grandense.
Estendeu-se
de 20 de setembro de 1835 a 1 de março de 1845.
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1848
– Revoluções de 1848. Manifesto Comunista de Marx e Engels.
Série
de revoluções na Europa
Central
e
Oriental
que
eclodiram em função de regimes governamentais autocráticos, de
crises econômicas, do aumento de condição financeira e da falta
de representação política das classes médias e do Nacionalismo
despertado
nas minorias da Europa Central
e Oriental,
que abalaram as monarquias da Europa, onde tinham fracassado as
tentativas de reformas políticas e econômicas. Também chamada
de Primavera
dos Povos,
este conjunto de revoluções, de caráter liberal, democrático e
nacionalista, foi iniciado por uma crise econômica na França,
e foi a onda revolucionária mais abrangente da Europa, embora em
menos de um ano, forças reacionárias tomaram novamente o
controle e as revoluções em cada nação foram dissipadas. Cerca
de 50 países foram afetados, mas as revoluções eram locais e
não havia uma coordenação entre elas. Os levantes foram
liderados por uma mistura de reformadores, de membros da classe
média e de trabalhadores, que não se mantiveram unido por muito
tempo. As mudanças significantes que duraram após esses levantes
foram a abolição da servidão na Áustria
e
Hungria,
fim do absolutismo monárquico na Dinamarca
e
o fim definitivo da monarquia
carolíngia
na França. As revoluções foram mais importantes na França,
Alemanha,
Polônia,
Itália
e
no Império
Austríaco,
mas não chegou a alcançar a Rússia,
Grã-Bretanha,
Espanha,
Suécia,
Portugal
ou
o Império
Otomano.
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O
Manifesto
Comunista (Das
Kommunistische Manifest),
originalmente denominado Manifesto
do Partido Comunista,
publicado pela primeira vez em 21
de Fevereiro de
1848,
é historicamente um dos tratados políticos
de
maior influência mundial. Comissionado pela Liga
dos Comunistas e
escrito pelos teóricos fundadores do socialismo científico Karl
Marx
e
Friedrich
Engels,
expressa o programa e propósitos da Liga. Foi
escrito no meio do grande processo de lutas urbanas das Revoluções
de 1848,
que
reivindicavam diminuição
da jornada diária de trabalho de 12 para dez horas e o voto
universal, embora apenas para os homens. Sua
frase mais conhecida é “Proletários
de todos os países, uni-vos!”
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1850
– Lei Eusébio de Queiros: Proibia
a entrada de africanos escravizados no
Brasil.
Aprovada a Lei de Terras, no Brasil.
Lei
de Terras,
como ficou conhecida a lei nº 601 de 18 de setembro de 1850, foi
a primeira iniciativa no sentido de organizar a propriedade
privada no Brasil. Até então, não havia nenhum documento que
regulamentasse a posse de terras e com as modificações sociais e
econômicas pelas quais passava o país, o governo se viu
pressionado a organizar esta questão.
A
criação desta Lei transforma a situação na época porque
garantiu os interesses dos grandes proprietários
do
Nordeste
e
do Sudeste
que
estavam iniciando a promissora produção do café.
Definiu que: as terras ainda não ocupadas passavam a ser
propriedade do Estado e só poderiam ser adquiridas através da
compra nos leilões mediante pagamento à vista,
e não mais através de posse, e quanto às terras já ocupadas,
estas podiam ser regularizadas como propriedade privada.
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1851
– Guerras
no Prata
(1851/1852) - Campanha contra Oribe
(Uruguai) e Rosas
(Argentina).
1855
– Conferência
de Berlim,
na qual a África
foi
dividida entre seus colonizadores (Estados
Unidos,
Grã-Bretanha,
Bélgica,
Portugal,
Alemanha,
etc) sem respeitar a história
e
a relação étnica entre seus povos, fator que explica diversos
conflitos existentes até hoje entre etnias
distintas.
Nesse evento, a Alemanha
do Chanceler Otto
von Bismarck
pôde
obter regiões da África, pois até então não as possuía.
1857
– Ataque
incendiário da polícia causa morte de cento e vinte e nove
operárias da fábrica Cotton, em Nova
Iorque que
levou anos mais tarde à criação do Dia
Internacional da Mulher.
Publicado
"O
Livro dos Espíritos",
por Allan
Kardec,
na França (trata-se do primeiro livro da codificação do
Espiritismo).
1859
– Charles
Robert Darwin
publica
seu livro "A
Origem das Espécies".
1861
– Início
da Guerra
Civil Americana
(1861–1865).
Guerra
Civil Americana,
também conhecida Guerra
de Secessão ou
simplesmente Guerra
Civil dos Estados Unidos,
foi uma guerra
civil travada
entre 1861 e 1865 nos Estados
Unidos depois
de vários estados escravistas do sul declararem sua secessão e
formarem os Estados
Confederados da América (conhecidos
como "Confederação" ou "Sul").
Os estados que não se rebelaram ficaram conhecidos como "União"
ou simplesmente "Norte".
A guerra teve sua origem na controversa questão da escravidão,
especialmente nos territórios ocidentais. As potências
estrangeiras não intervieram na época. Após quatro anos de
sangrentos combates que deixaram mais de 600 mil soldados mortos e
destruíram grande parte da infraestrutura do sul do país, a
Confederação entrou em colapso, a escravidão foi abolida, um
complexo processo
de reconstrução começou,
a unidade nacional retornou e a garantia de direitos
civis aos
escravos libertos começou.
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1862
– Homestead Act, nos EUA
A
Lei
da Propriedade Rural (em
inglês, Homestead
Act)
foi uma lei dos Estados
Unidos da América criada
pelo presidente Abraham
Lincoln no
dia 20
de maio de
1862.
Grandes
contingentes de imigrantes europeus participaram da ocupação do
vasto oeste americano e sem eles essa conquista não se
realizaria. Para atrair imigrantes, o governo norte-americano
decretou, em 1862, o Homestead Act, que definia a posse de
uma propriedade com 160 acres (65 hectares) a quem a cultivasse
por cinco anos. Essa lei fez aumentar muito o fluxo de imigrantes
europeus para os Estados Unidos.A Conquista do Oeste – que teve início com a compra da Louisiana e terminou com a compra do Sul do Arizona, em 1853 – coincidiu com o período de industrialização dos E.U.A. Esta lei contribuiu decisivamente para o sonho dos americanos: até o século 19, cerca de 600 mil fazendeiros receberam 80 milhões de acres. |
Cultura
– 1835/1865
•Artes
Plásticas
•Delacroix
(1798/1863), Ingres
(1780/1867), Manet (1832/1883), Alma-Tadema
(1836/1912)
•1848
– Irmandade Pré-Rafaelita
(Dante Gabriel Rossetti, William
Holman Hunt e John
Everett Millais)
•Arquitetura
•Georges-Eugène
Haussmann
reconstrói Paris (1853/1870)
•Música
•Strauss
(1825/1899), Liszt
(1811/1886), Chopin
(1810/1849), Gounod
(1818/1893), Wagner
(1813/1883), Bizet
(1838/1875) e Verdi
(1813/1901)
•Jacques
Offenbach (1819/1880) – Can
Can
Music
(1858)
•Literatura
•Hans
Christian Andersen (1805/1875) – A
Pequena Sereia (1837)
•Charles
Dickens (1812/1870) – Oliver
Twist (1837/1839) e Um
Conto de Natal (1843)
•Edgar
Allan Poe (1809/1849) – O
Corvo (1845)
•Alexandre
Dumas (1802/1870) – O
Conde de Monte Cristo (1844)
•Joaquim
Manoel de Macedo (1820/1882) – A
Moreninha (1844)
•Emily
Brontë (1818/1848) – O
Morro dos Ventos Uivantes (1847)
•Alexandre
Dumas Filho (1824/1895) – A
Dama das Camélias (1848)
•Gustave
Flaubert
(1821/1880) - Madame Bovary
(1857)
•Charles
Darwin (1809/1882) – A
Origem das Espécies (1859)
•Lewis
Carroll (1832/1898) – Alice
No País das Maravilhas (1862)
•Julio
Verne (1828/1905) – Cinco
Semanas Em Um Balão (1863), Viagem
Ao Centro da Terra (1864)
•Victor
Hugo (1802/1885) – Os
Miseráveis (1862)
•José
de Alencar (1829/1877) – O
Guarani (1857), Lucíola
(1862), Iracema (1865)
•Karl
Marx (1818/1883) – Manifesto
Comunista (1848), Salário,
Preço e Lucro (1865)
•Invenções
e Descobertas
•Saxofone
(1840), isolamento do Urânio
(1841), máquina de costura
e basebol
(1846), ácido acético/vinagre (1847), Cervejaria Petrópolis,
primeira cervejaria brasileira (1853), primeira ferrovia brasileira
(1854), Antonio Meucci
(1808/1889) faz a primeira demonstração do telefone
(1860), metralhadora
(1861), futebol
(1863)
•Moda
•A
mentalidade do Romantismo
vislumbrava uma fuga a realidade humanística, em que prevalecia a
imaginação ao espírito crítico. Era a época dos contos de fadas,
da música lírica de Schumman,
Schubert,
Liszt
e Chopin
(XIMENES, 2009, p.54)
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