domingo, 7 de janeiro de 2018

SOBRE 1968

Eu nasci em 1968. Mais precisamente, em setembro de 1968. Por isso, quando soube que havia um livro intitulado "1968, O Ano Que Não Terminou", fiz questão de ler, pois queria saber que papo era aquele de "um ano não terminar".
O livro é do escritor Zuenir Ventura (1931/), e faz um retrato do Brasil e do mundo naquele ano, que parecia ser o ano em que tudo desembocava num processo de grandes mudanças...
Os protagonistas de muitas das páginas do livro são os jovens, nascidos no Pós-Guerra (1945), que tinham 10 anos no meio dos "Anos Dourados", que cresceram junto com a Guerra Fria, e chegavam às faculdades nos Anos 60. E eram esses jovens que queriam um mundo novo, e seguiam ídolos como Che Guevara, queriam usar minissaias, viravam hippies, ouviam Beatles e Rolling Stones, e tentavam compreender o que significava "é proibido proibir", "paz e amor", "flower power" e outros, que estavam na moda...
Esse ano, completam-se 50 anos daquele ano tão cheio de nuances.
Por isso, penso em postar muita coisa sobre o assunto, principalmente para os jovens de hoje, e por ser um provável tema de vestibulares e Enem. Mesmo que não seja, faço pelo prazer saber como era o mundo quando eu nasci, e como está hoje, cinquenta anos depois...



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